O objetivo deste blog é permitir aos navegadores, uma visão mais ampla de um mundo globalizado, onde as distâncias se encurtaram e as fronteiras foram expandidas, as novas mídias e tecnologias passam a fazer parte do cotidiano das pessoas. Assim, a criança e o jovem,considerados “ nativo digital ” , tem muita facilidade em utilizar esses dispositivos tecnológicos No entanto, ainda há adultos que encontram dificuldades no manuseio desses recursos em seu dia a dia.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
domingo, 24 de fevereiro de 2013
domingo, 17 de fevereiro de 2013
64% DA POPULAÇÃO É A FAVOR DAS COTAS RACIAIS NAS UNIVERSIDADES
Pesquisa sobre cotas para negros revela um país atento e decidido
EDUARDO GUIMARÃES
Chega a ser surpreendente que 64% dos
brasileiros apoiem uma política pública que foi tão demonizada e que a
mídia até hoje impede que seja defendida equitativamente
No começo, fizeram-se as trevas. Um obscurantismo democrático só
comparável ao da ditadura militar se abateu sobre a sociedade brasileira
em forma de tentativa dos seus setores mais abastados de imporem a
todos uma adesão incondicional à manutenção de privilégios injustos a um
seu setor literalmente microscópico.
Apesar de a política pública (mal chamada) de cotas "raciais" ter
surgido em universidades estaduais do Rio de Janeiro alguns anos antes, o
que desencadeou uma interminável cruzada midiática contra si foi a lei
federal 4.876/2003, instituída ao fim do primeiro ano do governo Lula.
A elite étnica, econômica e regional que sempre mandou e demandou no
país começou a ver, ali, o embrião do que seria aquele governo, ou seja,
um governo que, pela primeira vez na história, ergueria dezenas de
milhões da pobreza em que haviam sido esquecidos e os tornaria parte de
uma nova "classe média" que, em poucos anos, abrigaria a maioria deste
povo.
O Brasil, então, em um mundo em que há cerca de duas centenas de
nações ocupava desonrosa posição entre os cinco mais socialmente
injustos, perdendo em injustiça social e concentração de renda somente
para países miseráveis da África e da América Latina.
Desde a redemocratização, obtida por fadiga de material após duas
décadas de uma ditadura militar em que a desigualdade econômica, étnica e
regional se aprofundara como nunca antes, tal herança de exclusão
social que conflagrara o país e o colocara em virtual guerra civil não
refluíra praticamente nada.
A partir de 2003, porém, essa "herança maldita" começaria a ser combatida.
Um dos fatores que, em poucos anos, criaria uma nova "classe média",
por estranho que pareça em um país com Educação ainda tão frágil foi
justamente o acesso dos mais pobres ao ensino. E, sobretudo, ao ensino
universitário, até então reservado, quase que exclusivamente, aos
brancos de classe média e alta do Sul e do Sudeste.
Fazer faculdade, no Brasil, em maioria estatística avassaladora era
coisa para filhos de famílias de classes média ou alta, de ascendência
indo-europeia e brancas do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Paraná, de
Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, e olhem lá.
Negros e mestiços de negros com outras etnias, em nova maioria
estatística avassaladora estavam condenados a jamais concluírem de fato
os estudos, o que significava nunca chegar ao ensino superior.
O que ocorria no Brasil é que os impostos da maioria pobre – que, à
diferença da micro minoria extremamente abastada, não tem como sonegar
porque paga imposto embutido nos produtos de consumo básico –
financiavam os estudos de ricaços em universidades públicas e gratuitas.
Aos pobres – sobretudo aos negros do Norte e do Nordeste, onde são
maioria esmagadora – não havia opção alguma para chegarem às
universidades estaduais e federais, pois as instituições tinham provas
duríssimas de ingresso para as quais não conseguiam se preparar tendo
estudado em escolas públicas nas quais o ensino veio piorando a passos
largos ao longo do século passado.
Além disso, negros, pobres e nordestinos ou nortistas não conseguiam
adquirir bens culturais de que os brancos de classe média ou alta do Sul
e do Sudeste dispunham à farta, tais como viagens, livros, cinema,
teatro etc.
Vale explicar que os negros, pobres, nordestinos ou nortistas
alijados do ensino superior não residiam apenas em suas regiões natais,
mas muito no Sul e no Sudeste, para onde seus pais e avós haviam
emigrado em meados do século XX em busca de uma vida melhor.
O vestibular tradicional, desde sempre, mantivera uma massa étnica,
econômica e geográfica fora do ensino superior e uma minoria com essas
características opostas dentro dele, pois não havia como jovens tão
pobres, em contingente minimamente aceitável, disputarem com outros
jovens tão favorecidos pela sorte.
Cavalgando, então, um autoengano hipócrita e conveniente sob todos os
aspectos, essa elite que reservara cotas de cem por cento para si nas
universidades atribuía sua vantagem nos vestibulares ao que chamava de
mérito, mas que não passava de sorte de ter nascido em uma família com
recursos financeiros e com a etnia "certa".
Nos meios sociais mais elitistas (nos quais, é bom que se diga, este
que escreve cresceu), o que era dito, a boca pequena, faria o próprio
Hitler corar de vergonha: os negros não chegavam ao ensino superior em
contingente condizente com sua representação no conjunto da sociedade
porque eram intelectualmente inferiores.
Nunca me canso de contar essa história: certa vez, em uma festa em um
bairro dito "nobre" de São Paulo, ao discutir a política de cotas com
racistas empedernidos anotando que com ela, em poucos anos, surgiriam
médicos negros – uma raridade no Brasil –, ouvi de algumas daquelas
pessoas que "jamais se tratariam com um negro".
Eis que a política do governo Lula, inspirada em legislação inclusiva
criada nos Estados Unidos na década de 1960, começaria a reverter esse
quadro, fazendo com que os negros e mestiços chegassem a 2011, oito anos
depois da lei federal 4.876/2003, ocupando mais do que o triplo das
vagas nas universidades que conseguiam até 2003.
Estava ameaçada a hegemonia branca, de classe média e alta e do Sul e
do Sudeste no ensino superior. O instrumento que servira,
historicamente, para perpetuar as desigualdades sociais mastodônticas de
que padece o Brasil agora corria o risco de ser anulado, pois o fator
financeiro deixava de ser preponderante para garantir acesso ao ensino
superior público, sabidamente o de maior qualidade.
Além disso, para os eleitos pela sorte que não gostavam tanto dos
estudos havia as universidades particulares, menos concorridas, mas,
ainda assim, exclusivas para a elite, pois custavam caro.
Para essa questão do ensino superior privado, o governo federal criou
o Prouni, que financiaria estudantes que não conseguissem chegar à
universidade pública mesmo com cotas "raciais", mas essa é outra
história. Aqui se fala das cotas para negros.
Ameaçada a hegemonia branca no ensino superior, mecanismos
multibilionários foram acionados para matar, no nascedouro, uma política
pública que, acima de qualquer outra, tinha capacidade para pôr fim
àquela hegemonia ao menos no longo prazo. A comunicação social foi usada
para esse fim.
De 2003 em diante, jornais, televisões, revistas, livros, filmes e,
acima de tudo, um discurso social opressor foram usados para triturar a
ideia de cotas "raciais". Não existia, na grande mídia, espaço para
contestação. Criou-se, então, um discurso que invertia os fatos: as
cotas que beneficiavam jovens negros e pobres seriam "racistas" (!?).
Um dos primeiros discursos que se levantou foi o do "prejuízo
acadêmico". A tese era muito simples: os estudantes negros que estariam
sendo beneficiados não teriam capacidade para frequentar uma
universidade "de elite" e, assim, rebaixariam a produção acadêmica e a
qualidade dos formandos.
Com o passar dos anos, a tese se mostraria uma falácia. Nunca se
conseguiu detectar o tal "prejuízo acadêmico". Muito pelo contrário.
Além de desistirem muito menos dos cursos nos quais ingressavam, os
negros pobres se equipararam ou até superaram as notas dos brancos
ricos.
Apesar do discurso massacrante contra as cotas "raciais", porém,
mostrou-se surpreendente o entendimento da sociedade de que corrigiam
uma situação infame sob todos os aspectos.
Poucas pesquisas de opinião foram feitas para aferir a reação da
sociedade ao discurso sobre o caráter supostamente "racista" ou
depressor qualitativo das cotas para negros. As poucas que foram feitas,
foram abafadas. Agora, porém, após anos sem investigarem oficialmente a
questão, surge uma nova pesquisa sobre o tema.
Pesquisa Ibope feita para o jornal O Estado de São Paulo entre os
dias 17 e 21 de janeiro de 2013 revelou que quase dois em cada três
brasileiros (62% da população) são a favor dos três tipos de cotas em
universidades públicas – étnicas, econômicas e para egressos da escola
pública.
O apoio a cotas para negros, porém, é maior que o apoio aos três
tipos de cotas. Enquanto 62% querem todas as cotas, 64% querem cotas só
para negros. Os que aceitam que só existam cotas por critérios
financeiros ou de origem escolar, porém, superam todos os grupos,
atingindo 77%.
Isso, porém, não significa que esses 77% sejam todos contra as cotas
"raciais". A diferença para os 64% que exigem cotas para negros mas
aceita se forem só para pobres ou egressos da escola pública é de
escassos 13 pontos percentuais.
Ser exclusivamente contra qualquer tipo de cota, porém, é o ponto
mais interessante. São Pessoas que ainda acreditam na balela de um
"mérito" que tem cor da pele, região do país e nível de renda e que
congrega míseros 16% da população.
E note-se que, apesar de amplamente minoritária, essa é a posição que
predominou na mídia e entre partidos políticos de oposição durante
muito tempo.
Aos poucos, porém, pesquisas não oficiais – ou seja, que não foram
divulgadas – foram revelando a partidos como PSDB, DEM, PPS e PSOL e até
à mídia (todos, inicialmente, contrários a cotas "raciais") que, se
continuassem sendo contra qualquer tipo de cota, mergulhariam em um
isolamento ainda maior.
Um dos efeitos disso foi a adoção recentíssima pelo governo tucano de
São Paulo de uma política canhestra de cotas que impõe mais tempo de
estudo pré-universitário a jovens negros e pobres para supostaente
poderem chegar "ao nível" dos brancos ricos, o que as outras
experiências com a política afirmativa mostraram ser desnecessário.
O fato é que o tsunami comunicacional que se abateu sobre o país
tentando convencê-lo de que seria "racista" uma política pública que
combateria a situação absurda de um país de maioria negra (segundo o
IBGE) praticamente não ter negros no ensino superior, fracassou
fragorosamente.
Chega a ser surpreendente que 64% dos brasileiros apoiem uma política
pública que foi tão demonizada e que a mídia até hoje impede que seja
defendida equitativamente. Significa que esse contingente esmagador da
sociedade teve contato com a tese da elite "racial" e a considerou uma
falácia.
O país que a recente pesquisa Ibope revela é um país muito diferente
daquele que é apresentado como sendo o Brasil, um país de alienados que
não entendem os mecanismos que foram usados para criar tanta injustiça
social.
O Brasil, pois, mostra-se muito atento a políticas contra a
desigualdade e, eleição após eleição, deixa ver que está decidido a
votar em causa própria, ou seja, em políticos e partidos que, por atos e
ações, reconhecem que há um sistema de exclusão social erigido para
manter a secular iniquidade brasileira.
O MESTRE DAS METÁFORAS FOI ASSASSINADO PELO REGIME MILITAR
Pablo Neruda foi morto por regime militar chileno, defende jornalista
SYLVIA COLOMBO
DE BUENOS AIRES
DE BUENOS AIRES
"Pablo não morreu de câncer. O médico que o atendia havia dito que
viveria por pelo menos cinco ou seis anos. Não resta dúvida de que
morreu como consequência do golpe de Estado."
As palavras de Matilde Urrutia, viúva de Pablo Neruda, soaram logo após a
morte do poeta chileno, em 1973, e até a sua própria, em 1985.
Apesar da grave denúncia, pouco foi feito até hoje para investigar esse
que, se confirmado, seria o mais famoso caso de "desaparição" de
opositores ao regime militar chileno (1973-1990).
O autor de "Canto Geral", prêmio Nobel de Literatura de 1971, era amigo
do presidente morto, Salvador Allende, com quem compartilhava seu
ideário esquerdista.
A Fundação Pablo Neruda, de Santiago, diz oficialmente que não há
evidências para supor que Neruda foi assassinado pela ditadura.
Concordou, porém, com a decisão do juiz Mario Carroza, de exumar em
março os restos do poeta, que se encontram em sua residência de Isla
Negra, hoje um museu em sua homenagem.
"Será um grande avanço nas investigações. Os depoimentos que temos sobre
seus últimos dias coincidem só até certo ponto, depois há muitas
contradições. A exumação pode dar a resposta final para o mistério", diz
o jornalista e historiador espanhol Mario Amorós à Folha.
SOMBRAS
Amorós é autor de "Sombras Sobre Isla Negra" (ed. Zeta),
livro-reportagem em que são ouvidos os sobreviventes do episódio,
confrontados com documentação sobre as viagens e a internação de Neruda.
Recém-lançada, a obra de Amorós está sendo usada na causa aberta na Justiça.
Neruda tinha um câncer de próstata. No dia 19 de setembro, apenas oito
dias depois do ataque ao Palácio de la Moneda, passou mal. Sua viúva
depois diria que o golpe e a morte violenta do cantor Victor Jara,
vítima do regime, o abalaram muito e fizeram sua saúde deteriorar-se.
Foi, então, levado à Clínica Santa María, de Santiago. As pessoas que o
viram aí declararam a Amorós que Neruda não parecia um doente terminal.
No dia 22, porque estava muito nervoso, aplicaram-lhe um calmante. Nunca
mais acordou.
"São muitas as evidências de que pode ter sido um assassinato. Neruda
estava com uma viagem marcada para o México daí a alguns dias, onde
falaria num evento político e tinha preparado um discurso sobre a grave
situação do Chile", diz Amorós.
Quando Matilde voltou à La Chascona, a residência santiagueña do casal,
ainda hoje mantida como era e aberta à visitação pública, encontrou o
lugar revirado e saqueado. A polícia prontamente identificou o episódio
com a ação de ladrões.
Com a imprensa pressionada pelo governo, as denúncias de Matilde tiveram pouco eco na época.
Há alguns anos, porém, o caso começou a voltar à tona. Sobre a clínica,
passaram a haver suspeitas de assassinatos, como o do ex-presidente
chileno Eduardo Frei Montalva (1964-1970), internado ali por um simples
procedimento e morto misteriosamente nos anos 1980.
João Wainer/Folhapress | ||
Desenho que alude ao poeta Pablo Neruda (1904-1973) nas imediações do bairro Bellavista, em Santiago (Chile) |
CHOFER
Em maio de 2011, o chofer do casal Neruda, Manuel Araya, deu uma
entrevista à revista mexicana "Proceso" em que relatava o bom estado de
Neruda e a existência de chamadas com ameaças à sua casa, em Isla Negra.
Araya, então um jovem de 27 anos, hoje defende a versão do assassinato e é uma das principais fontes de Amorós.
A investigação da morte de Neruda promete ocupar bom espaço durante o aniversário de 40 anos do golpe militar.
O resultado da exumação deve sair na mesma época. Também recentemente,
alguns casos famosos tiveram importantes avanços, como o julgamento dos
responsáveis pela morte de Victor Jara.
"O Chile demorou muito para tratar o tema de modo transparente e
distanciado, afinal, a ditadura foi um trauma grande, que levou muitos
anos e deixou várias marcas. Agora é a hora de as verdades aparecerem",
diz Amorós
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
SALVADOR: A CIDADE NEGRITUDE QUE VIVE UM VERDADEIRO APARTHEID
Carnaval: observatório tem 402 casos de racismo
"Salvador é, sim, uma cidade racista, basta ver os
números registrados aqui no Carnaval, que colocam esse crime com 81%
das ocorrências. Precisamos mudar isso", quem lamenta é a vice-prefeita e
militante do movimento negro, Célia Sacramento, do PV; Observatório da
Discriminação Racial, da Violência contra a Mulher e LGBT registrou o
total de 544 atos de violência e discriminação; racismo lidera com
73,89% dos casos.
Não deveria, mas Salvador, que tem a maior população negra da América
Latina, "é, sim, uma cidade racista", como esbravejou a vice-prefeita e
militante do movimento negro Célia Sacramento (PV).
Observatório da Discriminação Racial, da Violência contra a Mulher e
LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) registrou um
aumento de 15.8% de ocorrências em relação ao ano passado, com um total
de 544 atos de violência e discriminação.
O sábado foi o dia que apresentou maiores dados, com 143 ocorrências, das quais, a maioria no Circuito Osmar (Campo Grande).
Apesar do caráter popular da festa e da predominância de negros na
cidade, dos três focos trabalhados, o racismo lidera com 73,89% dos
dados o que representa 402 registros, com destaque para o quesito
vulnerabilidade social de negros e negras na folia, seguida pelo quesito
agressão.
Outro dado importante foi o registro de 18 denúncias de racismo que
deverão ser apuradas pelos órgãos competentes, baseando-se nas
informações dos denunciantes.
Agressão foi o quesito com mais evidência no foco violência contra a
mulher, entretanto, com inúmeras campanhas de respeito às mulheres,
houve uma leve diminuição dos casos registrados em relação à edição 2012
do Observatório, apresentando neste ano um total de 112 ocorrências,
com quatro denúncias.
Cidade racista
Em entrevista ao site Política Livre, a vice-prefeita Célia
Sacramento (PV) lamentou os números que refletem a discriminação e
afirmou que a capital baiana é uma das cidades mais racistas do mundo.
"Salvador é, sim, uma cidade racista, basta ver os números registrados
aqui no carnaval, que colocam esse crime com 81% das ocorrências.
Precisamos mudar isso".
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
OPORTUNIDADE NOS CONCURSO
Principais concursos públicos somam 20.362 vagas com remuneração de até R$ 21,7 mil
Nesta segunda-feira (11), os 20 principais concursos públicos oferecem 20.362 vagas em
várias regiões do país. Existem oportunidades em diversos cargos
destinados a candidatos de todos os níveis escolares. As remunerações
iniciais podem chegar a R$ 21.766, dependendo da função desejada.
Confira os 20 principais concursos:
Órgão | Vagas | Escolaridade | Salário | Inscrição | |
Petrobras | 44 | Nível médio | R$ 2.599 a R$ 3.132 | Até 21/2 | Edital |
Aeronáutica | 180 | Nível médio | --- | Até 18/2 | Edital |
Aeronáutica | 241 | Níveis médio e superior | Até R$ 9.490 | 18/3 a 23/4 | Edital |
MinC (DF) | 84 | Nível superior | R$ 1.900 | Até 3/3 | Edital |
SAP (SP) | 200 | Nível médio | R$ 2.206 | Até 1/3 | Edital |
Marinha | 2.200 | Nível fundamental | --- | Até 15/3 | Edital |
Sejus (ES) | 500 | Nível médio | R$ 2.156 | Até 15/2 | Edital |
Confresa (MT) | 171 | Todos os níveis | R$ 678 a R$ 3.200 | Até 12/2 | Edital |
UFRJ | 311 | Nível superior | Até R$ 8.049 | Até 8/3 | Edital |
TRT (SP) | 29 | Nível superior | R$ 21.766 | Até 5/3 | Edital |
Detran (RS) | 216 | Níveis médio e superior | R$ 1.578 a R$ 4.456 | Até 18/2 | Edital |
Formiga (MG) | 203 | Todos os níveis | R$ 659 a R$ 6.249 | Até 15/2 | Edital |
Hemominas (MG) | 398 | Níveis médio e superior | R$ 887 a R$ 11.050 | 18/2 a 19/3 | Edital |
IFSC (SC) | 320 | Todos os níveis | R$ 1.749 a R$ 6.654 | Até 15/2 | Edital |
Japeri (RJ) | 1.680 | Níveis médio e superior | R$ 789 a R$ 2.143 | Até 10/3 | Edital |
Polícia Militar (DF) | 1.000 | Nível superior | R$ 3.322 a R$ 4.306 | Até 18/2 | Edital |
TJDFT | 110 | Níveis médio e superior | R$ 4.635 a R$ 7.566 | Até 13/2 | Edital |
Seduc (RS) | 10.000 | Níveis médio e superior | R$ 783 a R$ 1.465 | 27/2 a 13/3 | Edital |
Polícia Militar (MG) | 1.875 | Níveis médio e superior | R$ 2.367 a R$ 5.446 | Até 28/2 | Edital |
Polícia Civil (BA) | 600 | Nível superior | R$ 2.665 a R$ 9.155 | Até 19/2 | Edital |
A IMPRENSA BRASILEIRA NÃO É DEMOCRÁTICA
A imprensa brasileira não é democrática
EMIR SADER
A imprensa tradicional brasileira, a velha mídia, não é democrática, de qualquer ponto de vista que seja analisada.
Antes de tudo, porque não é pluralista. Do editorial à ultima página, a visão dos donos da publicação permeia tudo, tudo é editorializado. Não podem, assim, ter espaço para várias interpretações da realidade, deformada, esta, pela própria interpretação dominante na publicação, do começo ao fim.
Não é democrática porque não contém espaços para distintos pontos de vista nas páginas de debate, com pequenas exceções, que servem para confirmar a regra.
Não é democrática porque expressa o ponto de vista da minoria do país, que tem sido sistematicamente derrotada desde 2002, e provavelmente seguirá sendo derrotada. Não expressa a nova maioria de opinião política que elegeu e reelegeu Lula, elegeu e provavelmente reelegerá a Dilma. A imprensa brasileira expressa a opinião e os interesses da minoria do país.
Não é democrática, porque não se ancora em empresas públicas, mas em empresas privadas, que vivem do lucro. Assim, busca retorno econômico, o que faz com que dependa, essencialmente, não dos eventuais leitores, ouvintes ou telespectadores, mas das agências de publicidade e das grandes empresas que ocupam os enormes espaços publicitários.
São empresas que buscam rentabilidade para sobreviver. Que não se interessam por ter mais público, mas público “qualificado”, isto é, o de maior poder aquisitivo, para mostrar às agências de publicidade que devem anunciar aí. São financiadas, assim, pelas grandes empresas privadas, com quem têm o rabo preso, contra cujos interesses não vão atuar, o que seria dar um tiro no próprio pé.
Não bastasse tudo isso, as grandes empresas da mídia privada são empresas de propriedade familiar. Marinho, Civita, Frias, Mesquita – são não apenas os proprietários, mas seus familiares ocupam os postos decisivos dentro de cada empresa. Não há nenhuma forma de democracia no funcionamento da imprensa privada - são oligarquias, que escolhem entre seus membros os seus sucessores. Nem sequer pro forma há formas de rotatividade. Os membros das famílias ficam dirigindo a empresa até se aposentarem ou morrerem, e designam o filho para sucedê-los.
Tampouco há democracia, nem sequer formal, nas redações dessas empresas. Não são os jornalistas que escolhem os editores. São estes nomeados – e eventualmente demitidos – pelos donos da empresa, os que decidem as pautas, que têm que ser realizadas pelos jornalistas, com as orientações editorializadas da direção.
Uma mídia que quer classificar quem – partidos, governos etc. – é democrático, é autoritária, ditatorial, no seu funcionamento, tanto na eleição dos seus dirigentes, quanto na dinâmica das suas redações.
Como resultado, não é estranho que essa mídia tenha estado ferreamente contra os mais populares e os mais importantes dirigentes políticos do Brasil – Getúlio e Lula. Não por acaso estiveram contra a Revolução de 30 e a favor do movimento contrarrevolucionário de 1932 e o golpe de 1964, que instalou a mais a sangrenta ditadura da nossa história.
Coerentemente, apoiaram os governos de Fernando Collor e de FHC, e se erigiram em direção da oposição aos governos do Lula e da Dilma.
Em suma, a velha imprensa brasileira não é democrática, é um resquício sobrevivente do passado oligárquico do Brasil, que começa a ser superado por governos a que – obviamente – essa imprensa se opõem frontalmente.
A democratização do país começou pelas esferas econômica e social, precisa agora chegar urgentemente às esferas políticas – Congresso, Judiciário – e à imprensa.
País democrático não é só aquele que distribui de forma relativamente igualitária os bens que a sociedade produz, mas o que tem representações políticas eleitas pela vontade popular, e não pelo poder do dinheiro. E que forma suas opiniões de forma pluralista e não oligárquica. Um país em que ninguém deixa de falar, mas em que todos falam para todos.
Antes de tudo, porque não é pluralista. Do editorial à ultima página, a visão dos donos da publicação permeia tudo, tudo é editorializado. Não podem, assim, ter espaço para várias interpretações da realidade, deformada, esta, pela própria interpretação dominante na publicação, do começo ao fim.
Não é democrática porque não contém espaços para distintos pontos de vista nas páginas de debate, com pequenas exceções, que servem para confirmar a regra.
Não é democrática porque expressa o ponto de vista da minoria do país, que tem sido sistematicamente derrotada desde 2002, e provavelmente seguirá sendo derrotada. Não expressa a nova maioria de opinião política que elegeu e reelegeu Lula, elegeu e provavelmente reelegerá a Dilma. A imprensa brasileira expressa a opinião e os interesses da minoria do país.
Não é democrática, porque não se ancora em empresas públicas, mas em empresas privadas, que vivem do lucro. Assim, busca retorno econômico, o que faz com que dependa, essencialmente, não dos eventuais leitores, ouvintes ou telespectadores, mas das agências de publicidade e das grandes empresas que ocupam os enormes espaços publicitários.
São empresas que buscam rentabilidade para sobreviver. Que não se interessam por ter mais público, mas público “qualificado”, isto é, o de maior poder aquisitivo, para mostrar às agências de publicidade que devem anunciar aí. São financiadas, assim, pelas grandes empresas privadas, com quem têm o rabo preso, contra cujos interesses não vão atuar, o que seria dar um tiro no próprio pé.
Não bastasse tudo isso, as grandes empresas da mídia privada são empresas de propriedade familiar. Marinho, Civita, Frias, Mesquita – são não apenas os proprietários, mas seus familiares ocupam os postos decisivos dentro de cada empresa. Não há nenhuma forma de democracia no funcionamento da imprensa privada - são oligarquias, que escolhem entre seus membros os seus sucessores. Nem sequer pro forma há formas de rotatividade. Os membros das famílias ficam dirigindo a empresa até se aposentarem ou morrerem, e designam o filho para sucedê-los.
Tampouco há democracia, nem sequer formal, nas redações dessas empresas. Não são os jornalistas que escolhem os editores. São estes nomeados – e eventualmente demitidos – pelos donos da empresa, os que decidem as pautas, que têm que ser realizadas pelos jornalistas, com as orientações editorializadas da direção.
Uma mídia que quer classificar quem – partidos, governos etc. – é democrático, é autoritária, ditatorial, no seu funcionamento, tanto na eleição dos seus dirigentes, quanto na dinâmica das suas redações.
Como resultado, não é estranho que essa mídia tenha estado ferreamente contra os mais populares e os mais importantes dirigentes políticos do Brasil – Getúlio e Lula. Não por acaso estiveram contra a Revolução de 30 e a favor do movimento contrarrevolucionário de 1932 e o golpe de 1964, que instalou a mais a sangrenta ditadura da nossa história.
Coerentemente, apoiaram os governos de Fernando Collor e de FHC, e se erigiram em direção da oposição aos governos do Lula e da Dilma.
Em suma, a velha imprensa brasileira não é democrática, é um resquício sobrevivente do passado oligárquico do Brasil, que começa a ser superado por governos a que – obviamente – essa imprensa se opõem frontalmente.
A democratização do país começou pelas esferas econômica e social, precisa agora chegar urgentemente às esferas políticas – Congresso, Judiciário – e à imprensa.
País democrático não é só aquele que distribui de forma relativamente igualitária os bens que a sociedade produz, mas o que tem representações políticas eleitas pela vontade popular, e não pelo poder do dinheiro. E que forma suas opiniões de forma pluralista e não oligárquica. Um país em que ninguém deixa de falar, mas em que todos falam para todos.
APARTHEID CULTURAL
"A capital baiana é campeã mundial de apartheid"
Presidente do Olodum, João Jorge Rodrigues, diz
que Salvador virou a terra de uma artista só, ao se referir da divisão
desigual de recursos em benefício de Ivete Sangalo; para ele, o
'Afródromo' de Carlinhos Brown também empurraria negros para gueto
11 de Fevereiro de 2013 às 08:10
247 – Presidente de uma das mais tradicionais bandas da Bahia,
João Jorge Rodrigues faz uma série de críticas sobre o carnaval. "É um
Carnaval discriminatório, segregado, com mecanismos que reproduzem o
capitalismo brasileiro: a grande exclusão da maioria em beneficio de uma
minoria", disse o líder do Olodum.
Em entrevista para a Folha, ele denuncia um monopólio na divisão de
recursos na folia da Bahia. "É a terra de uma artista só - Ivete
Sangalo", diz. E sentencia: "A capital baiana é campeã mundial de
apartheid. Sobretudo nos dias de folia".
Rodrigues também criticou a iniciativa de Carlinhos Brown de lançar
um bloco exclusivo para negros, o 'Afródromo': "O que a sociedade mais
quer é que os negros escolham um gueto para ir e se afastem da disputa
com eles".
O líder do Olodum diz ainda não ver com bons olhos atrações especiais
como o sul-coreano Psy no Carnaval: "É mais um retrato de uma Bahia que
não valoriza seus artistas, sua negritude".
Leia a entrevista completa de João Jorge Rodrigues, na Folha.
domingo, 10 de fevereiro de 2013
MEC OFERECE BOLSA DE R$ 200 PARA PROFESSOR ALFABETIZADOR
MEC: Bolsa para professor se tornar alfabetizador será de R$ 200
O MEC (Ministério da Educação) divulgou hoje (7), em portaria publicada
no Diário Oficial da União, o valor máximo das bolsas para os
profissionais da educação participantes da formação continuada de
professores alfabetizadores no âmbito do Pacto Nacional pela
Alfabetização na Idade Certa.
As redes municipais e estaduais têm que aderir ao programa para receber recursos e o apoio técnico do Ministério da Educação.
O pacto - coordenado pela Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização, Diversidade e Inclusão do MEC – é um acordo formal
assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e
municípios para a alfabetização de crianças até os 8 anos de idade.
A iniciativa foi lançada em novembro do ano passado pela presidente Dilma Rousseff.
Os valores são R$ 200,00 mensais para o professor alfabetizador; R$
765,00 para o orientador de estudo; R$ 765,00 para o coordenador das
ações do pacto nos estados, Distrito Federal e municípios; R$ 1.100,00
para o formador da instituição de ensino superior; R$ 1.200,00 para o
supervisor da instituição de ensino superior; R$ 1.400,00 para o
coordenador adjunto da instituição de ensino superior; e R$ 2.000,00
para o coordenador-geral da instituição de ensino superior.
sábado, 9 de fevereiro de 2013
ENTENDA A ORIGEM DO CARNAVAL
A comemoração grega que gerou a grande festa.
O carnaval é uma festa que se originou
na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os
gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela
fertilidade do solo e pela produção. Posteriormente, os gregos e romanos
inseriram bebidas e práticas sexuais na festa, tornando-a intolerável
aos olhos da Igreja. Com o passar do tempo, o carnaval passou a ser uma
comemoração adotada pela Igreja Católica, o que ocorreu de fato em 590
d.C. Até então, o carnaval era uma festa condenada pela Igreja por suas
realizações em canto e dança, que aos olhos cristãos eram atos
pecaminosos.
A partir da adoção do carnaval por parte da Igreja, a festa passou a ser comemorada através de cultos oficiais, o que bania os “atos pecaminosos”. Tal modificação foi fortemente espantosa aos olhos do povo, já que fugia das reais origens da festa, como o festejo pela alegria e pelas conquistas.
Em 1545, durante o Concílio de Trento, o carnaval voltou a ser uma festa popular. Em aproximadamente 1723, o carnaval chegou ao Brasil sob influência europeia. Ocorria através de desfiles de pessoas fantasiadas e mascaradas. Somente no século XIX que os blocos carnavalescos surgiram com carros decorados e pessoas fantasiadas de forma semelhante à de hoje.
A festa foi grandemente adotada pela população brasileira, o que tornou o carnaval uma das maiores comemorações do país. As famosas marchinhas carnavalescas foram acrescentadas, assim a festa cresceu em quantidade de participantes e em qualidade.
A partir da adoção do carnaval por parte da Igreja, a festa passou a ser comemorada através de cultos oficiais, o que bania os “atos pecaminosos”. Tal modificação foi fortemente espantosa aos olhos do povo, já que fugia das reais origens da festa, como o festejo pela alegria e pelas conquistas.
Em 1545, durante o Concílio de Trento, o carnaval voltou a ser uma festa popular. Em aproximadamente 1723, o carnaval chegou ao Brasil sob influência europeia. Ocorria através de desfiles de pessoas fantasiadas e mascaradas. Somente no século XIX que os blocos carnavalescos surgiram com carros decorados e pessoas fantasiadas de forma semelhante à de hoje.
A festa foi grandemente adotada pela população brasileira, o que tornou o carnaval uma das maiores comemorações do país. As famosas marchinhas carnavalescas foram acrescentadas, assim a festa cresceu em quantidade de participantes e em qualidade.
INFORMAÇÕES GERAIS AOS PROFESSORES CATEGORIA "O"
INFORMES E ORIENTAÇÕES AOS PROFESSORES CATEGORIA “O”
FIM
DO CONTRATO, NOVO CONTRATO
O contrato dos professores
categoria “O” tem prazo de vigência de 12 meses, podendo ser prorrogado até o
final do ano letivo da data de encerramento. Por exemplo: um professor que
assinou contrato em junho de 2012, que terminaria em junho de 2013, pode ter o
contrato prorrogado até o final do ano letivo de 2013. Para saber quando vence
o contrato o professor tem que saber a data inicial da sua contratação. Para
isso, é preciso exigir para si uma cópia do contrato.
DUZENTENA
E QUARENTENA
A duzentena é o intervalo de
200 dias para poder assinar um novo contrato. Ao contrário do que foi divulgado
erroneamente, a duzentena não caiu. O que ocorre é que, em janeiro de 2012, o
governo criou a quarentena, para ser aplicada nos anos letivos de 2012 e 2013.
Desta forma reduziu de 200 para 40 dias o intervalo para contratação, um
artifício criado para driblar a duzentena e facilitar a contratação de
professores no ano passado e neste ano. Temos informes de que a SEE está
impedindo professores que tiveram contrato encerrado a menos de 200 dias de
assinar um novo contrato neste ano. A Apeoesp considera isso ilegal, pois todos
os que participaram e foram aprovados no novo processo de seleção (prova de
2012) têm direito a uma nova contratação e a serem enquadrados na lei da
quarentena. Quem estiver nesta situação, e for impedido de assinar novo contrato,
deve procurar a Subsede para dar entrada em processo judicial.
FALTAS
Ø
FALTAS GARANTIDAS POR DIREITO (ABONADAS, JUSTIFICADAS
E INJUSTIFICADA):oprofessor categoria
“O” tem direito a 6 faltas (2 abonadas + 3 justificadas + 1 injustificada) durante
o período do contrato, sendo 1 por mês. É importante atentar para isso: são 6
faltas durante o período do contrato e não por ano letivo.Por exemplo: um
professor que teve 3 faltas em 2012, e que teve o contrato prorrogado em 2013,
só poderá ter mais 3 faltas neste ano.O professor tem pleno direito a estas
faltas e tem que protocolar requerimento na escola no dia letivo seguinte à
falta para que seja aprovada pela direção da escola. A direção ou gerência não
têm direito de exigir atestado médico ou outro documento comprobatório para
aprovar estas faltas.
Ø
FALTAS MÉDICAS:
além das faltas garantidas por direito citadas acima, temos direito também a mais
6 faltas médicas ao ano, sendo 1 por mês. Estas 6 faltas médicas são a cada ano
letivo, ou seja, podemos ter até 6 faltas médicas em 2013. É importante atentar
para que é necessário apresentar o atestado médico na escola sede no dia
seguinte à falta, e o horário que consta no atestado tem que ser do mesmo
período de trabalho do professor na escola. As faltas comprovadas desta forma,
com atestado médico, não podem ser descontadas das 6 faltas abonadas,
justificadas e injustificadas a que temos direito no período de contrato.
Ø
DOAÇÃO DE SANGUE: as faltas relativas à doação de sangue são à parte, quer dizer não
estão incluídas nem nas 6 faltas por direito, nem nas 6 faltas médicas. O
professor ou professora pode fazer a doação de sangue de acordo com as normas
dos Bancos de Sangue, apresentando o atestado na escola sede.
RUPTURA
DO CONTRATO
Ø
DEMISSÃO FEITA PELO DIRETOR DE ESCOLA/DIRETORIA DE
ENSINO: a demissão não pode ser feita
de forma sumária, como ocorreu em algumas escolas no ano passado. O PROFESSOR
TEM DIREITO A DEFESA E A DIREÇÃO DA ESCOLA DEVE ABRIR UM MINI-PROCESSO
ADMINISTRATIVO, com base no Decreto nº 58140/2012. Enquanto este mini processo
está em andamento, o professor deve seguir dando aula normalmente e assinando o
livro ponto. O professor demitido por descumprimento de contrato, por exemplo,
aquele que teve mais de 6 faltas por direito, ou uma segunda falta
injustificada, fica impedido de ser contratado por 5 ou 10 anos. A Secretaria
de Educação está utilizando o mesmo critério aplicado aos servidores efetivos
nos casos de exoneração a bem do serviço público. O que é um grotesco absurdo
ilegal e a Apeoesp vai recorrer em defesa dos professores demitidos. Os
professores que foram demitidos desta forma em 2012 devem procurar a Apeoesp
para encaminhar a defesa do seu direito ao trabalho em 2013.
Ø
DEMISSÃO POR INICIATIVA DO PROFESSOR CONTRATADO: segundo a SEE, neste caso, o professor pode ser
contratado após cumprir a duzentena.
ORIENTAÇÃO
PARA OS PROFESSORES AMEAÇADOS DE DEMISSÃO POR EXCESSO DE FALTAS
Como direito de defesa
frente aos absurdos (i)legais e/ou ilegítimos utilizados pela SEE, orientamos
aos professores que ficarem ameaçados de demissão que TOMEM A INICIATIVA DE
ROMPER O CONTRATO ANTES QUE A DIRETORIA O FAÇA. Desta forma o professor foge da
pena de ficar 5 a 10 anos fora da Rede Estadual e após 200 dias pode ser
contratado novamente. A ruptura do contrato pode ser feita através de documento
endereçado à direção da escola sede, comunicando a rescisão unilateral do
contrato por parte do professor.
PAGAMENTO
Os professores que tiveram o
contrato encerrado em dezembro de 2012 devem ter recebido o último salário em
janeiro de 2013. Os que tiveram o contrato prorrogado de 2012 para 2013 devem
receber regularmente o salário referente a janeiro, a ser pago em fevereiro.
ATRASO
DE PAGAMENTO
Ø
Novos contratos:
os professores que assinarem novo contrato em 2013 devem acompanhar junto às
secretárias de escola (gerentes) o encaminhamento dos documentos nos prazos
corretos. Os que necessitarem de laudo médico devem providencia-lo rapidamente,
pois disso depende a assinatura do contrato. Nos casos em que o professor
começou a trabalhar sem assinar o contrato, é preciso exigir que o contrato
tenha a data inicial do dia em que começou o trabalho na escola. Encaminhando a
documentação no prazo correto, não há nenhuma justificativa para atraso de
salário, e o professor deve receber o primeiro salário do contrato já em março.
Ø
Contratos prorrogados: os professores cujo contrato foi prorrogado de 2012
para 2013 não tem que assinar outro contrato, nem fazer laudo médico. Devem apenas
acompanhar junto às secretárias de escola (gerentes) para que sua nova carga
horária seja colocada no sistema da SEE/Fazenda dentro dos prazos corretos.
Feito isso, nada justifica atraso no pagamento do salário em março.
FÉRIAS
Apenas após 12 meses
corridos de contrato o professor categoria “O” tem direito ao pagamento de
férias integrais mais adicional de 1/3.
Quem teve o contrato prorrogado tem direito ao pagamento das férias
proporcionais aos meses em que o contrato foi prorrogado. Por exemplo: se
esteve contratado por 12 meses, deve receber férias integrais e adicional de
1/3, e se o contrato foi prorrogado por mais 10 meses tem direito a mais 10/12
(dez doze avos) de férias e adicional.
13º
SALÁRIO
Direito ao pagamento na
proporção de 1/12 (um doze avos) por mês trabalhado ou fração superior a 15
dias.
PROFESSORES
QUE JÁ FORAM CATEGORIA “F”
Os professores que hoje
são categoria “O”, mas que no passado (antes de 16/7/2009) já foram contratados
como categoria “F” ou “ACTs” (Lei 500/74), têm direito de pleitear seu
reenquadramento como categoria “F”. Para isso tem que entrar com processo na
Justiça. Os que ainda não o fizeram devem procurar a Apeoesp para encaminhar o
processo. Este serviço é gratuito para os filiados.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
AULAS DE NEGÓCIO
Alunos da rede estadual terão aulas de empreendedorismo em SP
Alvo é o estudante do sexto ao nono ano do
ensino fundamental; convênio entre governo do Estado e Sebrae preparou
1.467 educadores
Jovens: aula de emrpeendedorismo tem como alvo aluno da 6ª a 9ª série do ensino fundamental
Os alunos da rede estadual de São Paulo terão, a partir deste mês,
aulas de empreendedorismo na grade extra-curricular. Em uma parceria
entre o governo do Estado e o Sebrae-SP, 1.467 educadores foram
preparados para ministrar a disciplina a estudantes que frequentem do
sexto ao nono ano do ensino fundamental.
Batizado de “Jovens Empreendedores: Primeiros Passos”, o
programa foi estabelecido nesta terça-feira, 5, em cerimônia que contou
com a participação do governador Geraldo Alckmin, o secretário da
Educação, Herman Voorwald, e o presidente do Sebrae-SP, Alencar Burti.
O objetivo das aulas é disseminar a cultura empreendedora e
promover reflexões e debates sobre a produção de plano de negócios, por
meio de oficinasque podem ser realizadas aos sábados, no programa Escola
da Família, ou durante a semana, no contraturno das aulas regulares.
A adesão por parte do aluno é voluntária. Uma lista com as
unidades de ensino cadastradas para o programa Escola da Família está
disponível no site da da Secretaria da Educação.
MALAFAIA: O PROFETA DO ÓDIO.
Malafaia é profeta do ódio
Entre as maiores polêmicas da semana está a entrevista do pastor
Silas Malafaia à Marília Gabriela. De sua pretensa fortuna divulgada na
revista Forbes, dízimos, participação na política e sua definição do que
é homossexualidade.
Durante os 45 minutos de entrevista, o que se vê é um profeta do
ódio. Ódio a tudo que vai de encontro à sua interpretação da Bíblia.
É bem verdade que também existe preconceito contra evangélicos e
religiosos de forma geral. Mas também é fato que boa parte dos pastores
(padres também) alimenta ódio religioso e todo o tipo de preconceito.
Tudo envolto num discurso que parece ter sido elaborado na Idade Média.
Com o argumento de que "ninguém nasce gay", Malafaia prolifera uma
"guerra santa" contra homossexuais. O mesmo raciocínio de argumento vale
sobre a fé. Ninguém nasce cristão – seja católico ou evangélico –
budista, mulçumano ou portador de qualquer outra crença.
Sobre a baboseira dita por Malafaia sobre nascer gay, o geneticista
Eli Vieira Cambridge, no Reino Unido, desconstruiu cada argumento do
pastor em um vídeo lançado no Youtube – clique aqui
Malafaia ainda faz um malabarismo argumentativo com a Constituição
para justificar a agressão a homossexuais. Violência verbal, preconceito
não são liberdade de expressão. É crime!
A deturpação da História da humanidade é algo sem comparação. Parece
um "resumão" dos editoriais dos "jornalões" se estes escrevem para todo o
planeta e desde o início dos tempos.
Malafaia ainda tem o disparate de acusar o islamismo de "radicalismo horroroso".
Sobre a participação política de evangélicos, ele usa o ateísmo como
justificativa para ação antilaicidade do Estado. Estado laico não é
Estado ateu. Ateísmo nem é religião. "Se ateus podem atuar na política,
evangélicos também podem", afirmou o pastor.
É verdade, todos podem e devem atuar na política. Mas não podem
querer construir um Estado teocrático. Sob qualquer vertente religiosa.
Essa é a prática da bancada evangélica no Congresso. E a influência da
religião atrapalha e desvirtua debates como a legalização do aborto no
Brasil e a união civil entre pessoas do mesmo sexo.
Para piorar a "guerra santa" contra o que eles chamam de heresia,
estão entrando com força nos meios de comunicação. Burlando inclusive,
concessões já dadas. O Canal 21 da Bandeirantes é o melhor exemplo. 22
horas de seu horário é sublocado à Igreja Mundial que segundo a Folha de
São Paulo comprou a CNT e o próprio Canal 21.
O próprio Malafaia detém um espaço pago em canais de televisão no Brasil.
Não existem programas de TV do Candomblé ou Umbanda; ou islamismo, ou
judaísmo. Se bem que a Globo é judaico-cristã. Não no sentido
filosófico e sim atendendo aos interesses dos judeus de Israel e a
Igreja Católica.
Se a pregação em massa de valores religiosos, quaisquer que sejam
eles, quaisquer que sejam as religiões, através de concessões públicas,
não for uma transgressão ao caráter laico do Estado brasileiro, nada
mais é.
As pessoas têm o direito de ter e cultivar uma religião e isso é
ponto pacifico, mas o Estado é para todos, independentemente da fé. E
isso só se garante com o laicismo do Estado.
O deus que Malafaia prega é um deus do ódio, do preconceito e da
segregação. Esse deus, assim como Malafaia, não devem ser louvados, e
sim postos no limbo.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
JUSTIÇA OBRIGA A IGREJA UNIVERSAL A RESTITUIR 74 MIL DE FIEL ARREPENDIDA
A 5ª Turma Cível do TJ-DFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e
dos Territórios) confirmou sentença da 9ª Vara Cível de Brasília, que
determinou à Igreja Universal do Reino de Deus a devolução de R$
74.341,40, doados por uma fiel que posteriormente se arrependeu de ter
entregue a quantia.
Leia mais:
O valor deverá ser restituído atualizado monetariamente pelo INPC desde
as datas das compensações dos cheques e acrescidos de juros de mora de
1% ao mês. Os cheques foram compensados em dezembro de 2003 e janeiro de
2004, mas ela só entrou na Justiça, pedindo a nulidade da doação e a
restituição do valor doado em 2010.
De acordo com os autos, a fiel frequentava a Igreja Universal do Reino
de Deus, pagando seus dízimos em dia. Ao enfrentar um processo de
separação judicial, ficou atordoada e fragilizada e teria sido induzida
por um pastor a aumentar suas contribuições. Ao receber uma alta quantia
por um serviço realizado, alega que passou a ser pressionada pelo
Pastor para doar toda a quantia que havia recebido.
Ela acabou doando dois cheques totalizando o valor de mais de R$ 74
mil. Pouco tempo depois, ao perceber que o pastor sumira da igreja, a
fiel entrou em depressão, perdeu o emprego e ficou na miséria. Por isso,
pediu a nulidade da doação e a restituição de todo o valor.
A Igreja, por sua vez, afirma que a fiel sempre foi empresária, que não
ficou sem rendimentos em razão da doação, e que ela tinha capacidade de
reflexão e discernimento para avaliar as vantagens de frequentar a
Igreja e de fazer doações. Afirmou, ainda, que “a liturgia da Igreja
baseia-se na tradição bíblica, ou seja, que é a Bíblia que prevê a
oferenda a Deus em inúmeras passagens, destacando, na passagem da viúva
pobre, que doar tirando do próprio sustento é um gesto de fé muito mais
significativo”.
Ao condenar a Igreja Universal do Reino de Deus a restituir os valores
doados, a juíza considerou que a fiel teve o seu sustento comprometido
em razão da doação realizada, até porque há testemunhos no processo de
que houve carência de recursos até mesmo para alimentação. Segundo ela, a
sobrevivência e a dignidade do doador é que são os bens jurídicos
protegidos pelo artigo 548 do Código Civil (É nula a doação de todos os
bens sem reserva de parte, ou renda suficiente para a subsistência do
doador).
A Igreja Universal do Reino de Deus recorreu, mas a sentença foi
confirmada por unanimidade pela Segunda Instância, não cabendo mais
recurso de mérito no TJ-DFT.
BOAS VINDAS AS AULAS! FRASES E PENSAMENTOS
Frases
"A escola é sua segunda casa, respeite-a! Estamos de braços abertos para recebe-los!"
"Todos devemos colaborar para fazer da escola um local agradável."
"Juntos formamos uma equipe dinâmica."
"Ninguém nasce pronto, é preciso esforço e determinação."
"A educação é o primeiro passo para um futuro melhor."
"A escola lhe oferece oportunidade para se tornar tudo o que você pode ser."
"Todos possuímos capacidade de melhorar."
"O esforço é necessário para se obter o sucesso."
"A coragem e a determinação são nossas companheiras."
"Aprender é um direito e um dever do aluno."
"Você vai experimentar uma sensação de realização ao concluir este ano letivo."
"A escola é apenas o primeiro degrau de uma longa escada que o levará ao sucesso."
Pensamentos
"Um país sem educação de qualidade é um país sem futuro. Educadores, o futuro de nossa nação está em suas mãos."
"Trate as pessoas como se elas fossem o que deveriam ser, e ajudá-los a se tornarem o que são capazes de se transformar."
"Estudante, seja bem vindo a uma
nova etapa de sua formação, aqui estamos para auxilia-lo numa jornada
rumo ao aprendizado e conhecimento."
"Se a única ferramenta que você tem é um martelo, você tende a ver cada problema como um prego."
"Aluno, seja bem vindo a extenção de sua casa, seja bem vindo a escola, local de crescimento, como indivíduo e cidadão."
"Educação custa dinheiro, a ignorância não tem preço."
"Não se limite. Muitas pessoas se
limitam ao que elas pensam que podem fazer. Você pode ir tão longe
quanto sua mente permite.O que você acredita, você pode conseguir. "
"Cada homem deve olhar para si para lhe ensinar o significado da vida. Não é algo descoberto. É algo moldado."
"O maior sinal de sucesso para um professor é ser capaz de dizer: As crianças estão agora trabalhando como se eu não existisse."
"Alunos, professores e
funcionários, sejam bem vindos ao início de mais um ano letivo,
trabalhando em harmonia, juntos atingiremos nossos objetivos pessoais e
profissionais."
domingo, 3 de fevereiro de 2013
O INVERSO DO CONTRADITÓRIO: A Negação do Brasil - Links para Downloads do Docu...
O Inverso do Contraditório: A Negação do Brasil - Links para Downloads do Docu...: A Negação do Brasil é um dos documentários mais importantes dos últimos dez anos, pois tem como gancho para discutir a questão racia...
É A LIBERTAÇÃO DA MÍDIA TRADICIONAL EM CURSO
"Não é mais preciso ser da Globo para fazer sucesso"
Sucesso da equipe de humoristas liderada por Fábio
Porchat, que se afastou da televisão para se destacar na internet, é um
retrato da transformação da mídia nos dias atuais. Com 728 mil pessoas
inscritas no seu canal Porta dos Fundos e 89 milhões de visualizações no
YouTube, eles provam que o poder hoje é de quem produz o conteúdo, e
não de quem apenas distribui informação e entrenimento; libertação está
em curso
3 de Fevereiro de 2013 às 10:39
247 - Roteirista e ator da Globo, o
humorista Fábio Porchat é hoje um dos grandes fenômenos da internet
brasileira. Com sua trupe "Porta dos Fundos", ele teve a coragem de se
afastar da maior emissora de televisão do País para apostar numa ligação
direta com o público, atuando, sobretudo, na internet.
Hoje, com 728 mil pessoas inscritas em seu canal no
YouTube e mais de 89 milhões de visualizações de seus 62 vídeos, ele
descobriu que o poder, nos dias de hoje, é de quem produz – e não de
quem apenas distribui – conteúdo. "Pela primeira vez, não é mais preciso
ser da Globo para fazer sucesso", disse Porchat, numa entrevista à
Folha. "Não estou esnobando, gosto muito de trabalhar lá, mas posso me
dar ao luxo de não querer escrever para a Globo e isso não acabar com a
minha carreira".
Porchat ainda é roteirista do seriado "A grande família",
mas aposta cada vez mais na internet. Ele e sua equipe recusaram
convites da própria Globo e do canal Multishow. Assim como ele, outros
humoristas, como Felipe Neto, do canal Parafernalha, têm conseguido
viabilizar comercialmente canais próprios na internet.
Esse fenômeno retrata a grande transformação da mídia nos
dias atuais. Antes da internet, eram as emissoras que ditavam o que
deveria ser visto – e em que horário. Hoje, com a internet, é o
telespectador quem está no comando. Mesmo no Brasil, as pessoas já
passam mais tempo na internet do que diante da televisão e, se isso não
bastasse, os novos televisores inteligentes, com acesso à internet,
permitem que, cada vez mais, o YouTube, do Google, se torne quase tão
familiar quanto um canal aberto.
A libertação dos artistas, no mundo do entretenimento,
ocorrerá, paralelamente, à libertação dos jornalistas no mundo da
informação – editores e repórteres, cada vez mais, criam seus próprios
blogs ou mesmo veículos de comunicação. Na era digital, os custos de
produção são menores e não há barreiras de entrada a novos
empreendedores. Para quem tem dúvida, basta uma questão. O que hoje faz
mais sucesso: Zorra Total, exibido em horário nobre na Globo, ou Porta
dos Fundos?
Abaixo, alguns dos melhores vídeos da turma de Fábio Porchat:
sábado, 2 de fevereiro de 2013
EM JANEIRO O JN REGISTROU A PIOR AUDIÊNCIA DA HISTÓRIA
JN derrete e pode acelerar mudanças na TV Globo
Audiência média em janeiro, de 24,5
pontos, foi a pior da história e caiu impressionantes sete pontos em
relação ao mesmo período do ano passado; fórmula do telejornal
apresentado por William Bonner e Patrícia Poeta, voltada para o "Homer
Simpson", começa a dar sinais de esgotamento, num país onde o fluxo de
informação é cada vez maior
2 de Fevereiro de 2013 às 09:25
247 - Numa declaração sincera, mas
nem tão feliz assim, o jornalista William Bonner, da Globo, disse certa
vez que apresentava o Jornal Nacional para o "Homer Simpson", o que
explicaria a falta de profundidade nas análises do principal noticiário
da televisão brasileira. A fórmula, no entanto, parece estar
envelhecendo. Dados levantados pela coluna Zapping, da Folha de S.
Paulo, indicam que a audiência do JN está praticamente derretendo.
"Com uma média de 24,5 pontos, o "Jornal Nacional" (Globo) registrou o pior janeiro de sua história. Em relação ao mesmo período de 2012, o telejornal de William Bonner e Patrícia Poeta
caiu sete pontos: no ano passado, registrou 31,3 pontos. Antes disso, o
pior Ibope do "JN" havia sido marcado em janeiro de 2010 (29,2 pontos).
O melhor resultado foi em 2001, quando encerrou o mês de janeiro com 40
pontos", informa a coluna.
Como o JN é o principal produto jornalístico da Globo, de
onde vem sua influência e, portanto, sua audiência publicitária, os
dados são alarmantes. Recentemente, a Globo contratou o publicitário
Sérgio Valente, ex-presidente da DM9, uma agência do grupo de Nizan
Guanaes, para azeitar suas relações com o governo e com o mercado
publicitário. A missão de Valente será fazer com que a Globo continue a
ter uma receita que é, a cada dia que passa, mais desproporcional em
relação à sua audiência, que vem evaporando.
No ano passado, apesar de sua audiência menor, a Globo
fechou seus balanços com um faturamento 10% maior do que o de 2011, com
receitas de R$ 12 bilhões. Não será tão simples manter o ritmo em 2013.
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